Deixem-me falar-vos da Eb1/JI da Torrinha


por Maria Arlete Figueiredo

Qualquer coisa como quatrocentas crianças... trinta professores...auxiliares de acção educativa ... técnicos de cozinha... oitocentos encarregados de educação...
Mas não ficamos por aqui... uma Escola de referência para deficiência visual, uma Escola de referência para deficiência mental, uma Unidade de Intervenção Educativa (UIE).
Deste primeiro encontro, ressalve-se, uma Escola 'inquieta'. Deliberadamente.
Isso faz da Escola EB1/JI da Torrinha um espaço tão próximo quanto se vai afastando para outros horizontes.
Aí convive com a(s) diferenças, com a(s) incerteza(s), com a inquietude, enquanto faz apelo(s) a uma forma de estar que põe à prova entendimentos, expressividades, mas também esforço imaginativo.
Aí ganha autonomia, constrói os seus referenciais educativos, enquanto constrói solidariedades, reconhece o vínculo à realidade social, progride na cor dos sonhos, dos sorrisos expectantes, da palavra des-instalada.
E eis-nos num quotidiano que convive bem com o tempo, porque o tempo [quem nos diz é a Luisa Dacosta] é, por si só, um factor de maturação; sem tempo, não há amizade, nem sonho, nem frutos, nem vida.
É essa a Escola de vida, do sentido da vida, que faz a Escola EB1/JI da Torrinha uma escola autêntica.

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