Segundo Encontro Nacional dos Clubes de Comércio Justo
por Joana Bencatel (aluna do 10ºA)
Doze de Novembro de 2008, 9h, entrada da Escola Rodrigues de Freitas:
Um a um, fomos chegando à Escola até que depois de bem juntinhos para combatermos o frio fomos a pé até ao Seminário do Vilar.
Durante o caminho, fomos conversando sobre o encontro do ano anterior que se realizou em Lisboa. As expectativas eram muito altas para este ano, uma vez que os alunos de todos os Clubes de Comércio Justo do país se encontrariam na Invicta, ainda por cima no Seminário do Vilar que oferece uma vista maravilhosa sobre o rio Douro.
Quando o nosso clube chegou, os outros participantes ainda não estavam.
Na sala onde o encontro iria decorrer já se encontrava a Lia e o seu tradutor, o Carlos. O Rafael vinha a caminho.Era tempo de montarmos o nosso expositor! Antes disso, para entrarmos mesmo a sério no espírito do Comércio Justo vestimos as nossas tão já conhecidas t-shirts. Agora sim, podíamos montar o nosso expositor!
Os técnicos de informática, Tiago E., Hugo e André ficaram encarregues de tratar da apresentação do vídeo inspirado no 'Sangoku'. A Inês, a Joana e o Tiago A. responsabilizaram-se pela decoração. Como não podia deixar de ser, as Professoras Helena e Gracinda, bem como, a Ana foram as nossas supervisoras.
Depois de algum tempo, modéstia à parte … a nossa 'montra' estava sensacional!
Quando finalmente estávamos todos presentes na sala comum, era altura de jogarmos a um jogo que misturava casas e habitantes,… Uma animação! Reinava a alegria!
Após o momento de brincadeira, seguiu-se a apresentação feita por cada um dos convidados especiais a Lia, de Timor; o Hugo, da Bélgica; o Rafael, do Brasil e a Mariana da Guiné-Bissau.
As apresentações ajudaram-nos a compreender tudo o que envolve o Comércio Justo noutros países.
A Mariana, a Lia e o Rafael têm as suas companhias montadas com o cunho do Comércio Justo. Sim, uma Organização que pretende acabar com a designação 'Norte-Sul'. O Comércio Justo contribuiu para que fosse possível que guineenses, brasileiros e muitas outras pessoas pudessem ter uma ocupação, sabendo que os seus filhos podem ir para a escola e que todos têm direito a cuidados médicos.
A Mariana, é a representante da ARTISSAL. Associação para a divulgação e promoção da tecelagem tradicional guineense. Ela apostou em mostrar-nos o dia-a-dia da ARTISSAL.
A Lia, representante da Haburas Timor-Leste - que é uma ONG foi criada por um grupo de pessoas com o intuito de investir na minimização dos impactos ambientais que a ocupação indonésia deixou em Timor-Leste.
O Rafael, por sua vez falou-nos no que consiste o negócio da fazenda que representa, a COOPEALNOR, demonstrando-nos que é muito importante não baixarmos os braços quando a vida não leva o rumo que pretendemos.
O Hugo, membro da Oxfam, uma 'Associação' Belga que faz parceria com o Comércio Justo mostrou-nos fotografias das várias campanhas que a Oxfam põe em prática nas escolas belgas. Sem dúvida que todas as mensagens que o Comércio Justo pretende passar, tais como, 'FIM AO NORTE-SUL', 'TODOS, POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL', … está presente em todas os locais de ensino. É notório o esforço por parte de todos para contrariar o quotidiano através dos produtos do Comércio Justo.
Ficou em nós, o desejo de incutir o espírito de mudança nos nossos alunos.
Quando as apresentações terminaram recarregámos as energias com um delicioso sumo directamente vindo da organização que o Rafael representava acompanhado por outras delícias.
Agora, já recompostos estava na hora de embarcarmos no 'Carrossel de Perguntas'. Foi um corrupio. Tivemos oportunidade de interagirmos directamente com os convidados.
Depois de todo o movimento, a hora do almoço chegou.
A mesa dos 'RODRIGÕES' foi a mais animada! Muitos paparazzis circularam pelo refeitório.
Agora, totalmente 'recarregados' fomos jogar umas cartinhas com a malta de Lisboa.
Depois das cartas, do intercâmbio de ideias, reunimo-nos na sala comum onde se iniciou o debate.
O debate consistiu na apresentação de perguntas que nos deixaram a pensar, mas que contribuíram sem dúvida para que acreditássemos ainda mais na vontade de inter-ajuda planetária que o Comércio Justo provoca em nós.
Terminámos em beleza, escrevendo cada Escola a sua mensagem na Árvore do Comércio Justo que foi regada pela entrega de cada um de nós durante o dia. É certo que esta dará bons frutos!
“Juntos por um mundo melhor!”
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