Antecipar e transformar
por Raquel Pontes (aluna do 12ºE)
Criar é provocar ” foi praticamente o lema do Dadaismo (ou Movimento Dada). Esta corrente artística tinha base no absurdo e a renúncia pelo ridículo, deste modo, com obras que não faziam sentido, pretendiam criticar a mentalidade e o espírito de Guerra da época. Muitas vezes apoiando-se no ready made (consiste em utilizar objectos vulgares, do quotidiano, pré existentes) para tentar criar algo inovador, mandando-o para exposições. Os artistas do Dadaismo adoptaram uma atitude provocadora com tendência para escandalizar a sociedade e os conflitos vividos através da ironia e do disparate, em sentido de manifesto.
“Os nossos olhos divergem das lentes da máquina”
Contudo, todos os movimentos artísticos da primeira metade do século XX, desde o fauvismo ao surrealismo, foram uma inovação e um “choque” para a sociedade. Fim do mecenato em função de uma pintura de referência. Deste modo, a arte tornou-se mais individual, os artista procuraram um novo caminho para fugir as novas inovações como a maquina fotográfica e o cinema, que puseram em questão o papel do pintor. Neste contexto, estes tomaram um rumo diferente fugindo à realidade e ao naturalismo. A criatividade levou os artistas a novos conceitos, que contudo, não foram aceites de imediato pela população. Esta rejeição por parte da sociedade manifestou-se em prol da falta de sentimentalismo do povo nas obras.
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