Crónica da ética escolar
por Lobo, Alfa, Raposa e Tubarão (alunos do 12ºano)
Nos dias de hoje, como acontece desde há tempos imemoriais, existe algo que separa os adolescentes de liceu dos animais do zoo. É uma diferença mínima, mas está lá; é o Código de Honra dos Alunos. Não está escrito em papel, nem papiro, nem em pinturas rupestres, nem sequer é algo que se comenta. É apenas algo que todos os alunos deveriam saber ao nascer.
Este código não-escrito implica regras importantes e sagradas como fugir da substituição mal passem dez minutos do toque, nunca lembrar o professor do trabalho de casa, fazer de conta que não o fez se mais ninguém o tiver feito, pedir notas altas para os colegas na hetero-avaliação, quando o professor pergunta “Quem falta?” dizer sempre “ninguém” mesmo que estejamos sozinhos na aula, entre outros. Não convém revelar mais por obrigação da regra mais importante do código: “não se fala do código”.
Como em todas as sociedades altamente organizadas, também na nossa existem os fora-da-lei, os vigaristas, os párias, os vermes… Em suma, os não- -cumpridores do código ou “teacher's pet” (cão de colo do professor). Para combater este ataque à ordem natural das coisas, o aluno evoluiu para uma espécie mais avançada o “Alunus Illuminatus”, ou Aluno Iluminado, que através da antiga lei da Selecção Natural exclui socialmente estes seres altamente inconvenientes. Por muitos isto é tido como “Bullying”, o que é um erro crasso. Trata-se apenas de um mecanismo de defesa do grande organismo que é a nossa comunidade escolar, pois enquanto o bullying não tem qualquer razão de ser, além de ser uma prática imensamente reprovável e cruel, a selecção natural é necessária à sobrevivência da espécie. Necessária, sim, porque se fôssemos continuamente “apunhalados pelas costas” pelos nossos colegas de turma, o ambiente de desconfiança constante que daí resultaria seria prejudicial, tanto ao trabalho escolar como às relações interpessoais. Assim, estes métodos de estabelecimento da Ordem e da utopia escolar não devem nunca ser reprovados mas sim louvados.
Nos dias de hoje, como acontece desde há tempos imemoriais, existe algo que separa os adolescentes de liceu dos animais do zoo. É uma diferença mínima, mas está lá; é o Código de Honra dos Alunos. Não está escrito em papel, nem papiro, nem em pinturas rupestres, nem sequer é algo que se comenta. É apenas algo que todos os alunos deveriam saber ao nascer.
Este código não-escrito implica regras importantes e sagradas como fugir da substituição mal passem dez minutos do toque, nunca lembrar o professor do trabalho de casa, fazer de conta que não o fez se mais ninguém o tiver feito, pedir notas altas para os colegas na hetero-avaliação, quando o professor pergunta “Quem falta?” dizer sempre “ninguém” mesmo que estejamos sozinhos na aula, entre outros. Não convém revelar mais por obrigação da regra mais importante do código: “não se fala do código”.
Como em todas as sociedades altamente organizadas, também na nossa existem os fora-da-lei, os vigaristas, os párias, os vermes… Em suma, os não- -cumpridores do código ou “teacher's pet” (cão de colo do professor). Para combater este ataque à ordem natural das coisas, o aluno evoluiu para uma espécie mais avançada o “Alunus Illuminatus”, ou Aluno Iluminado, que através da antiga lei da Selecção Natural exclui socialmente estes seres altamente inconvenientes. Por muitos isto é tido como “Bullying”, o que é um erro crasso. Trata-se apenas de um mecanismo de defesa do grande organismo que é a nossa comunidade escolar, pois enquanto o bullying não tem qualquer razão de ser, além de ser uma prática imensamente reprovável e cruel, a selecção natural é necessária à sobrevivência da espécie. Necessária, sim, porque se fôssemos continuamente “apunhalados pelas costas” pelos nossos colegas de turma, o ambiente de desconfiança constante que daí resultaria seria prejudicial, tanto ao trabalho escolar como às relações interpessoais. Assim, estes métodos de estabelecimento da Ordem e da utopia escolar não devem nunca ser reprovados mas sim louvados.
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