Mesmo já não tendo idade, não há dentro de ti aquela vontade de ser criança?
por Marta Ferreirinha (aluna do11ºF)
Ser criança é sonhar bem alto e nunca cair, é viver cada sonho como se fosse pura realidade, é saltar e pular sobre os altos e baixos da vida sem dar por ela, é sentir intensamente cada minuto, cada segundo da sua felicidade, é o desfrutar de toda uma liberdade vibrante, é um à-vontade tremendo, no meio de muito cor-de-rosa.
Toda esta ”inocência”, moldada por um corpo de pequenas dimensões e de pura formosura, conquista um dia do nosso calendário, exclusivamente para si, chamando-lhe “Dia Mundial da Criança”. Dia 1 de Junho. Todos deveríamos assinalar uma cruz nesse dia, com um único objectivo: despertar a criança que existiu, existe e para sempre existirá dentro de cada um. Gritar, correr, dar gargalhadas, brincar ou, simplesmente, sorrir são acções que, especialmente neste dia, devemos explorar. Acima de tudo, procurar a luz do dia e aproveitá-la, procurar um bom caminho, um bom trilho de pegadas sólidas e segui-lo, rumo à felicidade!
Por tudo isto, a turma F do 11º ano montou uma exposição para o “Dia Mundial da Criança”. A base das instalações lá apresentadas foi o trabalho da artista Lourdes Castro. As obras desta (observadas por nós numa visita de estudo ao Museu de Serralves) inspiram-se essencialmente nas sombras e, segundo ela, é o facto de “a sombra não ocupar espaço e guardar a sua presença mesmo desligada do corpo que a projectou” que a fascina. Assim sendo, como ela, aproveitando sombras para a realização de alguns trabalhos e construindo “assemblages” (o que fazia inicialmente), tornamos um corredor “branco” e vazio num corredor repleto de cor e animação.
As aulas dedicadas a este trabalho foram “duras” e “agitadas”, apesar de o tempo ser escasso… No entanto, após a observação crítica do produto final, estas e também aqueles que permitiram a realização deste resultado merecem uma grande gargalhada de uma criança!
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