O Etc... esteve na festa dos campeões!

texto de Bernardo Machado (aluno do 12ºA), fotografias de Beatriz Almeida (aluna do 12ºF)

Dia 8 de Maio de 2011, Estádio do Dragão. É este o dia em que o F.C. Porto - reconhecido como o clube mais representativo da nossa cidade - recebe o troféu de Campeão Nacional 2010/2011, depois de uma época sem derrotas para o campeonato até à 28ª jornada. Perspectiva-se uma noite de grande festa e emoção, pois para além dos motivos óbvios, o estádio esteve praticamente lotado: 48 309 espectadores acompanharam o jogo nas bancadas. Como grande acontecimento, o Jornal ETC esteve lá, no estádio do Dragão, a cobrir este grande acontecimento, por intermédio de dois repórteres: Bernardo Machado, na Bancada de Imprensa e, Beatriz Almeida no relvado, a fazer a cobertura fotográfica da noite.
Às 20:00h em ponto, a taça estava pronta a ser entregue, à saída do túnel. Entretanto desfilaram no relvado a equipa de Andebol, que se sagrou campeã no sábado passado e, também a equipa de sub-19 do FC Porto que, igualmente se havia sagrado campeã recentemente. Ambas as equipas foram fortemente aplaudidas. O ambiente no estádio estava digno de uma grande noite de futebol.
Os jogadores do Paços de Ferreira entraram em campo e alinharam-se para receber o plantel portista no relvado. Começou a soar o hino do FC Porto. Os jogadores do Porto entraram em campo e foram felicitados pelos jogadores do Paços de Ferreira e, obviamente, também pelo público. Falcão foi cumprimentado e recebeu o prémio de melhor jogador do mês, referente ao mês de Abril.
Pinto da Costa entrou no relvado e cumprimentou os seus jogadores, à medida que estes foram recebendo das mãos de Fernando Gomes, presidente da Liga, uma miniatura do troféu. A taça foi entregue a Helton, Mariano e Falcão e, prontamente partilhada com os restantes companheiros, que se juntaram para apreciar a taça. O público, de pé, aplaudiu. Entoaram-se vários cânticos.
Às 20:15h, o árbitro Cosme Machado fez soar o apito.
Quando falamos de futebol, falamos de golos, e esses apareceram no Estádio do Dragão. Para os lados da Invicta, quando se fala em golo, em quem se fala? Sim, esse mesmo: Falcão. Foi ele o autor do primeiro golo da noite, que surgiu logo aos 8 minutos, depois de um livre batido por James Rodriguez. O público, evidentemente que festejou, gritando por Falcão. Estava assim dado o primeiro passo para uma noite que se adivinhava de festa e, para continuar a luta rumo a um marco histórico: terminar o campeonato sem qualquer derrota, algo que apenas o Benfica alcançou até à data.
O ambiente no estádio nunca esmoreceu, desde o apito inicial que o público aplaudiu e entoou cânticos de incentivo aos jogadores. Fez-se a onda por diversas vezes, gritou-se, aplaudiu-se, chamou-se pelos jogadores, até a voz não deixar. O ambiente era realmente fantástico, digno de uma grande partida de futebol e, destaco, que o Jornal ETC esteve lá para acompanhar a festa.
Aos 41m surgiu o segundo golo, marcado pelo Incrível Hulk, depois de este ter recebido um passe fantástico de James Rodriguez, que o isolou perante o guarda-redes. Apenas teve de o fintar, e atirar para a baliza deserta.
A segunda parte abriu com o Paços de Ferreira a facturar, por intermédio de Pizzi, aos 47 minutos, depois de um erro de Rolando. No entanto, o Porto não esmoreceu e, 5 minutos depois, aos 53 minutos, o camisola 9 Falcão, bisou na partida.
Aos 58 minutos Hulk caiu na área reclamando grande penalidade, o árbitro não atendeu e, no seguimento da jogada, em contra-ataque, Pizzi bisou na partida e reduziu para 3-2 a vantagem do Porto, devolvendo a incerteza ao resultado.
Para os portistas, chegou a preocupação aos 62 minutos: não por a sua equipa sofrer um golo, mas pela eventual lesão de João Moutinho, que saiu lesionado após entrada dura de Nelson Oliveira que, aliás, recebeu ordem de expulsão.
Aos 87 minutos, deu-se a surpresa no marcador: o Paços de Ferreira empatou o encontro por intermédio de, mais uma vez, o camisola 31 do Paços, Pizzi, que assinalou um grande golo, numa grande noite, fazendo um hat trick.
Terminou o jogo, com o resultado final de 3-3. A equipa de arbitragem foi fortemente visada pelos adeptos, que fizeram questão de “brindar” os árbitros com um monumental coro de assobios. No entanto, esta não era noite para tristezas, mas sim a noite de comemorar o 25º título de Campeão Nacional do FC Porto.
Saíram os jogadores, entraram homens, desenrolando um tapete azul, outros trazendo o palco, que se montou para a festa. Apesar do empate, o público cantou energicamente pelo seu clube. Não houve um único adepto que abandonasse o estádio após o apito final, ninguém queria perder a festa. A onda voltou a agitar o estádio, que só parou porque passou um vídeo, mostrando os novos campeões de Portugal. Já ninguém se lembrava que este jogo tinha terminado com um empate.
Palco montado, pirotecnia pronta, era hora de virem os actores do belo campeonato deste ano. Mas antes disso, tivemos no relvado uma coreografia de habilidosas bailarinas. Quando estas terminaram a sua actuação, as luzes desligaram-se e ouviu-se: “Campeões sem Luz, Campeões sem Luz”, numa clara alusão ao título conquistado no Estádio da Luz, em que, como todos sabem, as luzes foram apagadas quando o jogo terminou. Os jogadores entraram no estádio, debaixo de aplausos e euforia, um de cada vez, acompanhados das suas famílias, num trajecto desde o túnel, até ao centro do relvado, onde se encontrava o palco. João Moutinho, foi dos jogadores mais aplaudidos e aclamados, mas teve a forte concorrência de Falcão e do Incrivel Hulk. À medida que entravam, um holofote apontava sobre os jogadores, acompanhando o seu percurso até ao palco, onde se juntavam aos colegas e, esperavam pelos colegas que ainda haviam de vir. A seguir aos jogadores, seguiu-se a equipa técnica e a seguir, talvez o homem mais aplaudido, o Mister André Villas Boas.
Com todos no relvado, de luzes apagadas, ouviu-se “We are the Champions” e também o hino do FC Porto. Os jogadores estavam eufóricos e seguiu-se uma demorada volta olímpica ao relvado. A festa demorou largos minutos, entre sorrisos, fotografias e muitos, muitos pulos de alegria.
Para André Villas Boas, os festejos no relvado tinham terminado, seguiu-se a conferência de imprensa e, como não podia deixar de ser, o Jornal ETC também lá esteve.
Acompanhei a conferência de imprensa e tive inclusive a oportunidade de colocar uma pergunta ao treinador campeão: “André Villas Boas, no início da temporada disse que ocupava a sua cadeira de sonho. Para o ano, os adeptos do Porto vão ter a sorte de o ver novamente sentado nessa cadeira?”, ao que respondeu: “Sim, eu tenho respondido a essa pergunta. Não vejo nenhuma razão porque isso não acontecerá”. Terminada a conferência de imprensa, tive ainda a oportunidade de tirar uma fotografia com o treinador. Meninas, não fiquem com inveja!!!
Resumindo, foi uma noite alegre, de festa e euforia, da consagração do título de Campeões Nacionais e, o JORNAL ETC ESTEVE LÁ!

Mais fotografias em:
FCP: A Festa dos Campeões 2010/11 (Parte 1)
FCP: A Festa dos Campeões 2010/11 (parte 2)

Comentários

Daniel disse…
Fotos espectaculares.

Mais um grande trabalho!

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