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A mostrar mensagens de julho, 2011

A edição nº12 já está disponível nas escolas do Agrupamento!

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Editorial por Maria José Ascensão (Presidente da C.A.P.) Apresento-vos o último número do Etc deste ano escolar, último e muito especial. Confesso que esta edição me toca particularmente. Sendo agrupamento de referência para alunos cegos e com baixa visão bem como para alunos portadores de multideficiência, entendemos fechar o ano com chave de ouro, dedicando esta edição à educação especial. Somos um agrupamento de escolas inclusivo e todos os dias procuramos melhorar o nosso desempenho para termos efectivamente escolas abertas a todos e para satisfazer as necessidades de todos os alunos, em especial daqueles que apresentam necessidades educativas especiais, escolas onde todos se sintam bem, onde apeteça estudar e trabalhar. Agora que, no nosso país, se fala tanto em inclusão, importa não ficar somente pelas palavras, pela criação de normativos. É necessário que haja correspondência na acção. O princípio da educação inclusiva requer equipas multidisciplinares, condições que facili

A vida social à distância de um clique

por Sofia Alves (aluna do 12ºF da EBSRF) A cadeira da secretária tornou-se demasiado confortável Tal como tudo, também as redes sociais podem tornar-se vícios demasiado perigosos para a integridade não só de crianças e jovens como também de alguns adultos. O que inicialmente é apenas um site onde se partilham fotografias de férias e jantares de amigos, musicas e vídeos, vai calmamente transformar-se numa disputa; quem tem mais “likes”, mais comentários, qual a pessoa que tem mais amigos adicionados entre outras coisas que o Mundo do Facebook permite. Com o passar do tempo vai aparecendo a necessidade de ficar parecido com…ou ter igual a… A pessoa X já não passa sem ir actualizar o seu estado ou ver qual foi o último comentário que recebeu. Além disto é também mais facilitada a forma como a vida das pessoas é exposta de maneira fácil e nem com a opção de “privacidade” implícita no momento em que criamos a conta faz com que esteja tudo protegido. A verdade é que as opções com que o fac

Mostra de Modding

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por Ernesto Pinto (Professor da EBSRF) No seguimento da iniciativa do ano anterior, pautada pela grande adesão comunidade escolar os grupos de Informática e Electrotecnia do AERF participaram na Semana das Ciências no âmbito do Departamento de Ciências Experimentais. No ano transacto, os grupos incluíram na Semana de Informática uma mostra de Modding, que consiste na alteração do hardware constituinte de um PC, de forma a por um lado alterar o seu aspecto exterior, e por outro aumentar as suas performances. Esta mostra revelou-se uma grande surpresa, não só pelo evidente interesse e sucesso que demonstrou junto da comunidade, bem como, e sobretudo, pela grande originalidade das propostas, razão pela qual se decidiu incluir novamente este ano a mostra desses trabalhos. O grupo de Electrotecnia acrescentou este ano uma nova dimensão à Semana das Ciências, já que na anterior edição se focou sobretudo o produto acabado das Tecnologias da Informação e Comunicação, dos Sistemas Digitais e

Entrevista à autora Ana Saldanha

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por Dinis Bento Loyens (Aluno do 9ºB da EBSRF) Dinis Bento Loyens (DBL): Se não fosse escritora, o que gostaria de ser. Ana Saldanha (AS): Não me imagino a não ser escritora. Se não o fosse, provavelmente seria tradutora, aliás como já sou. DBL: Com que estilo literário melhor se identifica? Porquê? AS: De certa forma, Realismo na Ficção…porque a realidade é deturpada na escrita. Em suma, escrevo os meus retratos da realidade. DBL: Identifica-se com outra figura literária? Qual e porquê? AS: Não mas admiro imenso o Orhan Pamuk, acho-o fabuloso. A grande vantagem da literatura é que há milhares de escritores que me alegram a vida e a literatura é inesgotável. DBL: Ao longo da sua carreira foi galardoada várias vezes. Que prémio lhe deu mais prazer de ter recebido e porquê? AS: Foi precisamente o que eu não recebi. O meu livro “Uma Questão de Cor” foi finalista do Prémio pela Tolerância. Agradou-me imenso, porque mostra que as pessoas ainda se importam. DBL: Gostou da sua estadia

Encenação pelos Cérebros Borbulhantes

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por Aura Maia (Professora da EBSRF) No âmbito da Semana da Leitura, o grupo "Cérebros Borbulhantes", encenou o poema narrativo da escritora Ana Saldanha que apresentou à escritora na sua visita ao Centro de Recursos da nossa escola. O poema conta a história da pequena Sofia que tinha medo de um papão que ela imaginava morar no desvão da sua casa. Um dia decide enfrentar o papão, constata que ele é bom e simpático, tornam-se amigos e o medo desaparece. Depois de estudada a obra, os alunos apontaram sugestões para a encenação da mesma, e sugeriram que o final da história fosse alterado, porque na opinião deles, as crianças não têm apenas um medo mas vários medos e por isso em lugar de um papão sugeriram que aparecessem vários papões em cena para metaforizar os vários medos. A alteração do final da história resultou do facto de os alunos entenderem que o desvão (onde nunca entrava o sol) só foi escuro enquanto a menina teve medo, porque quando a menina se tornou amiga do papã

Homenagem a José Saramago

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por Maria da Luz Leonor e alunos EFA / Ns1 da EBSRF No dia 4 de Abril, participamos na Semana da Leitura, com uma actividade, em homenagem a José Saramago. Foi distribuído pelos presentes, o discurso de José Saramago, lido com sensibilidade e prazer, quando recebeu o prémio Nobel da Literatura. Nesse discurso, José Saramago apresenta-nos o amor à terra, como sendo as raízes da felicidade, da verdade, da beleza, o verdadeiro milagre: «O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer»( palavras de sua avó Josefa); «o meu avô Jerónimo, pastor e contador de histórias, que, ao pressentir que a morte o vinha buscar, foi despedir-se das árvores, do seu quintal, uma por uma, abraçando-se a elas e chorando porque sabia que não as tornaria a ver.» No Power Point, audio-visual, passamos extractos das obras do escritor, O Evangelho Segundo Jesus Cristo,e Caim .Reconhecemos a dificuldade da sua leitura, dado o seu estilo que nos impossibilita uma leitura mecanizada, porque, é difícil de ime

Ler + em vários sotaques

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por Mário Sá (aluno do 12º CCT da EBSRF) Foi na semana de Leitura, actividade escolar entre os dias 04 e 08 de Fevereiro, nesta Escola, que se ouviu, na nossa língua, a declamação de vários poemas por estudantes de outras terras. A reunião de 30 culturas diferentes, num esforço a declamar os nossos Poetas, como Fernando Pessoa, Miguel Torga, Álvaro de Campo e Eugénio de Andrade, e traduções de Poetas de outras culturas, ditas em português. Mais de 100 alunos presentes a contrariarem a famosa história da Torre de Babel, pois uns após outros, e apesar de diferentes, a demonstrarem uma excelente organização de ideias e a proporcionarem um inicio de noite bastante agradável e divertida aos ali presentes. Entre risos e algumas dificuldades ao se expressarem, no final de cada intervenção denotava-se um orgulho (e algum acanhamento) do que aprenderam nos últimos seis meses. Para além do esforço que cada um, com toda a certeza aplicou para aprenderem a Língua Portuguesa, não deverá ser esqu

Noite Garrettiana

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por Célia Beatriz Vouga e Maria Guilhermina Gama (Professoras da EBSRF) A sessão “Noite Garrettiana”, dinamizada pelas professoras de Português Célia Beatriz Vouga e Maria Guilhermina Gama, foi levada a efeito na Biblioteca Jaime Cortesão em 7 de Abril de 2011, integrando-se no Projecto de Animação Comum com a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, que comemora, no corrente ano, o seu primeiro decénio. Figura incontornável do Romantismo português, Almeida Garrett afirmou-se como cidadão e homem de letras, destacando-se em campos tão diversos como o teatro, a poesia, a prosa, o jornalismo, a pedagogia e a política. Identificado com os ideais do Cristianismo e do Liberalismo, várias vezes exilado, nunca desistiu de lutar pela monarquia constitucional e de defender, para Portugal, soluções moderadas e conciliatórias. Menos moderada e conciliatória seria, no entanto, a luta travada no que viria, talvez, a revelar-se o seu mais difícil combate: o de índole amorosa, aquele em que o homem v