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A mostrar mensagens de janeiro, 2015

Liberdade (Je Suis Etc...)

por Sofia Almeida (aluna do 12ºF da EBSRF) “Liberdade, igualdade, fraternidade” [1] é o lema associado ao povo francês, desde a sua Revolução. Em 1789, ano em que a mesma se iniciou, a livre comunicação das ideias e opiniões foi considerada “um dos bens mais preciosos direitos do Homem”, estabelecendo-se, então, a liberdade de discurso na imprensa. Esta declaração foi uma vitória para a sociedade, que passou de censurada a livre. No entanto, esse direito à liberdade não teve qualquer importância para um grupo de extremistas, quando Charlie Hebdo decide satirizar, várias vezes, a religião islâmica. Isto resultou na perda de 17 vidas durante um ataque à sede do jornal francês. Este acontecimento sofreu muita atenção por parte dos media , o que resultou em opiniões distintas. Muitos comediantes e cartoonistas, à volta do mundo, acabaram todos por reagir a este ataque da mesma forma e chegaram à mesma conclusão: a comédia não deveria custar vidas. A comédia não deve ser um a

A desfolhada

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pelos alunos do 4º ano da Escola de S. Nicolau  Num lindo dia de sol, a nossa escola fez a desfolhada! Nesse dia, vestimo-nos de acordo com a época em que se faziam estes trabalhos agrícolas. E, prontos para a nossa tarefa, desfolhamos as espigas de milho, que estavam amontoadas no chão, do recreio. Juntamo-nos em roda, sentados no chão, a desfolhar as espigas que tínhamos à nossa frente. Muito divertidos e empenhados, desejávamos encontrar o milho-rei, a espiga vermelha. Depois, recolhemos o milho todo para um cesto e juntámos as folhas dentro de um saco.  É um trabalho duro, mas ao mesmo tempo é satisfatório e importante; pois as pessoas convivem e ajudam-se mutuamente. Todos perceberam a importância deste trabalho e reacendemos uma tradição, mostrando o respeito e valorizando este tipo de atividades. Foi muito divertido!

Porquê Escola Básica e Secundária “Rodrigues de Freitas”?

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por João Veloso (aluno do 11ºF da EBSRF) ilustração de Dânia Rodrigues (aluna do 7ºD da EBSRF) As origens da Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas remontam a 1836, ano em que Passos Manuel, figura proeminente do Liberalismo Português e Ministro do Reino entre 1836-37, fez passar o decreto que consagrava a criação do Liceu Nacional do Porto. Esta escola, testemunho da omnipresente aposta dos Setembristas no ensino público, mudou frequentemente de sede. Passou pela Rua Formosa, por Santa Catarina, pelo Campo 24 de Agosto, registando a passagem pelas suas portas de figuras proeminentes, tanto mestres como discentes. No ano de 1906, passou a ser designado por Lyceu Nacional Central da 2ª Zona Escolar do Porto, rebatizado dois anos mais tarde como Liceu D. Manuel II, denominação que não duraria muito, já que, com a Implantação da República em 1910, o nome do rei deposto não parecia muito adequado para uma escola que sempre fora das mais reivindicativas e  inconformistas escola

Eco-escola em atividade na Escola Básica de Miragaia

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por Graça Silva (Scientix Deputy Ambassador Eco-escolas) Na Escola de Miragaia o Eco-escola está a trabalhar pra melhorar o ambiente. Na organização do trabalho fizemos já um Eco-conselho com a participação dos alunos para os mobilizar para o trabalho. Este é organizado segundo uma metodologia bem divulgada.   Metodologia do programa   Os temas de trabalho são a Água, Energia, Reciclagem, Biodiversidade e Agricultura Biológica. Há vários projetos promovidos pelo Eco-escolas ao qual a escola aderiu para integrar todo o seu trabalho e está inscrita no Depositrão, Eco-pilhas e concurso de Hortas. Estamos a terminar a campanha de recolha de pilhas e carregadores do primeiro período que esperamos terminar com sucesso. Na horta fizemos grandes planos. Começamos por limpar o terreno com remoção das principais plantas pois são classificadas de Invasoras, ou seja, de elevado risco para a biodiversidade natural. O trabalho foi difícil mas compensador.   Aspeto da Invasora, con

Scientix – um portal de Ciência para Professores

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por Graça Silva (Scientix Deputy Ambassador Eco-escolas)   O Scientix é uma Comunidade única para professores, investigadores em educação, responsáveis da política educativa e todos os interessados e colaboradores. Porquê? Porque foi criado por convénio de 30 Ministros da Educação e Ciência da União Europeia. Existem conexões entre ministérios, Centros de Ciência, Universidades, Centros de Formação, Museus, etc. Scientix promove e apoia os projetos Europeus de colaboração em ciência, nomeadamente os professores STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), investigadores e gestores de projeto. A proposta é que adiram o máximo de professores, fazendo um registo muito simples, e a partir daí, pode procurar, projetos, recursos, partilhar os seus recursos, procurar parceiros ou novos colaboradores. Não é uma recurso novo, é um acervo dos recursos financiados e/ou sob financiamento europeu. Quase todos os professores já ouviram falar de eTwinning, Science on Stage .

Laboratório Aberto

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pelos alunos do 2ºA da Escola E.B.1 de Carlos Alberto   fotografia de Paula Barbas (prof. da EB1 de Carlos Alberto) Da Superfície ao Interior da Terra Olá Colegas! Na 1ª semana de Dezembro fomos ao Laboratório Aberto descobrir como se formam os vulcões.Como é normal tivemos que usar vestuário adequado a um laboratório, mais parecíamos o “Sid Ciência”. Foi muito giro, fizemos um puzzle da superfície da terra e no final… BUM!… Acabámos a nossa atividade com a construção de um vulcão em erupção. Juntámos vários reativos e lá estava o nosso vulcão. Foi espetacular ver toda aquela lava. Um abraço para todos.  Em breve daremos mais notícias nossas.

Visita de antigos alunos do Liceu D. Manuel II

por Professor Doutor José Luís Medina (antigo aluno do Liceu D. Manuel II) Ex.ª Senhora Directora do Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas: Vimos desta forma reiterar o nosso reconhecimento pela forma tão cordial e solícita como V. Ex.ª se dignou receber a nossa turma dos antigos alunos do Liceu D. Manuel II, que concluíram o ensino secundário no ano  de 1957 reconhecimento em que envolvemos as Exas professoras que se desdobraram em atenções durante a visita guiada, a qual trouxe ao de cima “o carinho comum por essa Escola”, tal como V.Exª bem referiu em resposta à nossa pronta mensagem assinalando a grande dignidade de que se revestiu o evento. E como nos foi solicitado um retábulo sobre o nosso antigo Liceu, com vista à sua eventual publicação no Jornal Escolar, vamos tentar sintetizar a nossa vivência durante aqueles sete anos da década de 50.   Comecemos por referir que a nossa visita  teve como objectivo revisitar as instalações onde durante cinco anos diariam

Bioética

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pelo Doutor Rui Nunes (antigo aluno do Liceu D. Manuel II, Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto) Quando, em 1970, Van Potter introduziu o termo “bioética” na literatura científica internacional não teve porventura a noção do impacto desta área na evolução da sociedade contemporânea. Pode afirmar-se, hoje, que a bioética atingiu a sua maturidade enquanto área científica, académica e de intervenção social, que busca incessantemente os ideais de justiça, igualdade e autorrealização pessoal. De facto, e como refere Luís Archer, a bioética eclodiu há cerca de quatro décadas como um grito de alerta vibrado por médicos e biólogos, face às incríveis possibilidades das novas tecnologias. Perante os novos poderes que a ciência dá ao homem sobre a vida e sobre si próprio, é imperioso que a sociedade tome consciência de todas as suas consequências a longo prazo e, num diálogo transdisciplinar e pluralista, aberto a um público cada vez mais info

A Escola de Miragaia

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por Ana Pereira (Coordenadora da Escola EB de Miragaia) A escola de Miragaia caracteriza-se por ser um edifício constituído por volumes desnivelados, com comunicação entre si através de amplos espaços de ligação, tendo sido construída em socalcos, em obediência ao terreno acidentado onde está implantada, arquitetura moderna cujo projeto vencedor é do Arq. Miguel Regueiras. Inserida no centro histórico da cidade, comporta uma riqueza impar de vivências, que moldaram de forma incontornável o carater das suas gentes. Pela sua proximidade ao rio e à praia (onde hoje se encontra o cais e o edifício da Alfândega), desenvolveram-se nesta zona atividades ligadas à pesca, transportes e comércio de mercadorias por via fluvial e marítima, levando à fixação da população que se organizou em comunidade ao longo da escarpa de morfologia agreste. Foram aí sulcados caminhos íngremes e escadas que ainda hoje constituem as vias para percorrer a freguesia. As habitações edificadas são,