O Dia DN
por Diana Magalhães (aluna do 12ºE)
Depois de submetidas ao Concurso N@Escolas, as notas biográficas sobre uma personalidade à nossa escolha, foram eleitos os melhores trabalhos e, à nossa escola, coube o direito de preparar e realizar uma entrevista, a uma personalidade pública proposta pelo Projecto.
Assim, no dia 19 de Abril, pelas 10h30, os alunos do ensino secundário da nossa escola, e respectivos professores, compareceram no auditório para assistir a uma entrevista realizada por um grupos de alunos à actriz e apresentadora Cláudia Semedo.
Perante uma plateia lotada, constituída por mais de 250 alunos e professores, foram-lhe colocadas perguntas sobre as várias áreas em que trabalha (rádio, televisão, cinema e teatro), assim como perguntas mais pessoais, por exemplo, como preenche os seus livres, qual o filme e o livro que mais a marcaram e o seu estilo de música preferida.
A todas as perguntas, a simpática Cláudia respondeu com muita entrega, dando respostas muito maduras e directas, fazendo chegar a nós, não só a resposta á pergunta em questão, mas também um pouco da pessoa que é, e de tudo o que teve que fazer para chegar onde chegou.
Cláudia referiu o apoio e incentivo que teve dos seus professores de filosofia e Português para estudar teatro, o apoio dos seus familiares e amigos na construção da sua carreira, e falou da sua agenda, sempre cheia, com a qual lida com método, organização e empenho, sobrando-lhe ainda tempo para si e para os seus hobbys, tais como, ir ao cinema, ao teatro, ler e ouvir música.
Mas como nem tudo na vida, é um mar de rosas, em jeito de crítica construtiva, Cláudia referiu a falta de papeis em Portugal para actores negros, referindo que os papeis que lhes são atribuídos, são sempre para “personagens sem cor”, o que considera uma espécie de “discriminação inconsciente” da parte de uma sociedade que integra inúmeros cidadãos de origem africana.
Comentou ainda que, a fama, não a afecta de uma forma muito grave, porque sempre soube fechar as portas da sua vida privada, mas que é sempre bom, quando as pessoas lhe falam na rua, pois o que a levou a seguir este percurso, foi precisamente esse: ter a oportunidade de passar uma mensagem e no final constatar que essa mensagem foi bem recebida pelo público em geral.
Por fim, foi-lhe pedida uma palavra de incentivo para auqeles que pretendem seguir a área artística e, generalizando, Cláudia disse que como em qualquer outra área, o mais importante é sonhar, e sobretudo, lutar e trabalhar muito, demonstrar grande empenho e dedicação, para podermos colher os nossos próprios frutos, com dignidade!
No final da entrevista, entre muitos aplausos, os alunos apressaram-se a pedir autógrafos e fotografias com a actriz, que distribuiu sempre muita simpatia por todos.
Paralelamente a esta sessão que decorreu no auditório, no recinto exterior, outros elementos da equipa do Projecto N@Escolas, organizaram grupos de alunos do ensino básico, que foram convidados para, entre eles, realizarem curtas entrevistas, sobre estórias interessantes da sua própria vida.
Na fase seguinte do Projecto N@scolas, serão seleccionadas as três melhores reportagens do “Dia DN” a nível nacional, que darão o acesso à grande final!
Mais fotografias em:
Ver a reportagem vídeo:
Depois de submetidas ao Concurso N@Escolas, as notas biográficas sobre uma personalidade à nossa escolha, foram eleitos os melhores trabalhos e, à nossa escola, coube o direito de preparar e realizar uma entrevista, a uma personalidade pública proposta pelo Projecto.
Assim, no dia 19 de Abril, pelas 10h30, os alunos do ensino secundário da nossa escola, e respectivos professores, compareceram no auditório para assistir a uma entrevista realizada por um grupos de alunos à actriz e apresentadora Cláudia Semedo.
Perante uma plateia lotada, constituída por mais de 250 alunos e professores, foram-lhe colocadas perguntas sobre as várias áreas em que trabalha (rádio, televisão, cinema e teatro), assim como perguntas mais pessoais, por exemplo, como preenche os seus livres, qual o filme e o livro que mais a marcaram e o seu estilo de música preferida.
A todas as perguntas, a simpática Cláudia respondeu com muita entrega, dando respostas muito maduras e directas, fazendo chegar a nós, não só a resposta á pergunta em questão, mas também um pouco da pessoa que é, e de tudo o que teve que fazer para chegar onde chegou.
Cláudia referiu o apoio e incentivo que teve dos seus professores de filosofia e Português para estudar teatro, o apoio dos seus familiares e amigos na construção da sua carreira, e falou da sua agenda, sempre cheia, com a qual lida com método, organização e empenho, sobrando-lhe ainda tempo para si e para os seus hobbys, tais como, ir ao cinema, ao teatro, ler e ouvir música.
Mas como nem tudo na vida, é um mar de rosas, em jeito de crítica construtiva, Cláudia referiu a falta de papeis em Portugal para actores negros, referindo que os papeis que lhes são atribuídos, são sempre para “personagens sem cor”, o que considera uma espécie de “discriminação inconsciente” da parte de uma sociedade que integra inúmeros cidadãos de origem africana.
Comentou ainda que, a fama, não a afecta de uma forma muito grave, porque sempre soube fechar as portas da sua vida privada, mas que é sempre bom, quando as pessoas lhe falam na rua, pois o que a levou a seguir este percurso, foi precisamente esse: ter a oportunidade de passar uma mensagem e no final constatar que essa mensagem foi bem recebida pelo público em geral.
Por fim, foi-lhe pedida uma palavra de incentivo para auqeles que pretendem seguir a área artística e, generalizando, Cláudia disse que como em qualquer outra área, o mais importante é sonhar, e sobretudo, lutar e trabalhar muito, demonstrar grande empenho e dedicação, para podermos colher os nossos próprios frutos, com dignidade!
No final da entrevista, entre muitos aplausos, os alunos apressaram-se a pedir autógrafos e fotografias com a actriz, que distribuiu sempre muita simpatia por todos.
Paralelamente a esta sessão que decorreu no auditório, no recinto exterior, outros elementos da equipa do Projecto N@Escolas, organizaram grupos de alunos do ensino básico, que foram convidados para, entre eles, realizarem curtas entrevistas, sobre estórias interessantes da sua própria vida.
Na fase seguinte do Projecto N@scolas, serão seleccionadas as três melhores reportagens do “Dia DN” a nível nacional, que darão o acesso à grande final!
Mais fotografias em:
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| Dia DN: Projecto N@Escolas (Fotografias de Helder Marques e Ana Sofia, alunos do 11ºF) |
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